Vença o medo.

Oito horas da noite de uma segunda-feira cinza e preciso escrever o primeiro post para o blog. Estou morrendo de medo das críticas, dos erros de português ou de digitação que posso deixar passar, estou pensando se vou mesmo postar... Um milhão de coisas ao mesmo tempo. Droga, sou muito medrosa! Consigo ser mais do que medrosa: sou medrosa e perfeccionista. Se eu não achar que está perfeito, nem quero ver. Se eu tiver uma pontada de medo, não faço. Mas e aquele dia que naveguei de barco? E todas as vezes que entrei no mar? Eis uma curiosidade: não sei nadar direito. Eu bato as pernas, bato os braços e até saio do lugar, porém se me pedirem pra nadar borboleta, eu, definitivamente, não sei. Alguma vez isso já me impediu de passear de barco ou dar aquele mergulho gostoso? A resposta é não. Eu amo tanto o mar que não me importo de ir de qualquer jeito, o importante é ir! É por isso que você está lendo esse texto. Perdi o medo das críticas, dos erros... Vou mergulhar!

A função deste post, às 20h23, é fazer você procurar em si mesmo a coragem que já existe para fazer algo novo. O medo tem sua função, ele me trava de pular do barco, numa altura que não dou pé, no entanto não pode me impedir de colocar a máscara de mergulho e, no rasinho, ver os peixes. Ok! Mergulhe aos poucos, mas vá.